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PPS pode cair fora de frente alternativa em MT e fechar com DEM-PSDB

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A frente de “partidos alternativos”, de fato, implodiu. Ainda nesta semana é quase certo que a direção regional do Partido Popular Socialista (PPS) firme posição pública de adesão a aliança democratas e sociais-democratas, no caso, DEM-PSDB, para as eleições de outubro. Aos socialistas, liderados pelo deputado Percival Muniz, caberá indicar um candidato ao Senado Federal. Certamente, o próprio Muniz. “As conversações estão indo muito bem nesse sentido” – admitiu o prefeito Wilson Santos, um dos nomes que disputam a indicação ao Governo.

Com o PPS junto, praticamente fica reconfigurada as forças que ajudaram a eleger o governador de Mato Grosso em 2002. Naquele ano, Blairo Maggi recebeu o apoio para seguir com sua candidatura do prefeito de Cuiabá, na época, Roberto França; de Rondonópolis, com Percival Muniz, e de Várzea Grande, com Jayme Campos. Hoje, as principais lideranças dessas três cidades – que forma o PIB eleitoral de Mato Grosso – estão firmando posição na aliança.

A Prefeitura de Cuiabá é comandada pelo tucano Wilson Santos. Em Várzea Grande, a administração mnunicipal está com o Partido da República (PR) sob forte desgaste de Murilo Domingos, que planeja abandonar o Executivo para tentar uma cadeira legislativa. No caso, apesar do fracasso eleitoral de 2008, a família Campos, com Jayme Campos, pré-candidato dentro da aliança DEM-PSDB,  e Júlio Campos, vítima dos republicanos na eleição passada, voltaram a ganhar força dentro do município. Em Rondonópolis, José Carlos do Pátio, do PMDB, deve abrir dissidência no partido com o apoio ao nome de Wilson Santos ao Governo.

Há, no entanto, uma espécie de “último esforço”  para tentar viabilizar uma terceira candidatura ao Governo de Mato Grosso, nas eleições de outubro: no final de semana, o PDT anunciou de novo apoio ao nome do empresário Mauro Mendes, presidente licenciado da Federação das Indústrias. Mendes é filiado ao PSB que, praticamente, já firmou entendimentos com a candidatura de Silval Barbosa, do PMDB. Mendes deve ser o vice.  Com isso, implodiu a frente da qual o PDT tentava liderar.

A incógnita política do momento é o Partido Progressista. O presidente do Diretório Regional, deputado José Riva, presidente da Assembléia Legislativa, há mais de uma semana declarou que a sigla vai aguardar até o último momento para definir que rumo vai seguir. Depois do Carnaval, quem sabe.

Em verdade, o PP espera por uma posição mais clara em relação a candidatura a ser firmada da aliança DEM-PSDB-PPS. Wilson Santos e Jayme Campos disputam a indicação. A decisão sairá de uma pesquisa que vai medir densidade eleitoral e, qualitativamente, desempenho, perfil, entre outros apetrechos necessários ao gosto do eleitor. Se o candidato for Jayme Campos é certo que o PP vai entrar na aliança. Riva já disse que tem compromisso com Campos, até pela história política. Caso seja Wilson o escolhido, a tendência é que os progressistas de Riva, com o apoio do deputado federal Pedro Henry, permaneça no arco de aliança do Governo para outubro.

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