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PPS e PFL admitem necessidade de “interlocutor” sobre processo eleitoral

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O presidente regional do PPS e ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, propôs a utilização de um interlocutor nas conversações entre PPS-PFL e os demais partidos que compõem a bancada de sustentação do governador Blairo Maggi. A medida, segundo ele, seria a melhor fórmula para evitar a “quebra” dessa estrutura.

A sugestão foi apresentada durante reunião com o deputado Humberto Bosaipo (PFL) durante encontro entre ambos, na manhã de ontem (04), na Assembléia Legislativa.

“A falta de um interlocutor tem prejudicado o relacionamento dos partidos” teria afirmado França, mesmo sem apostar em nenhum nome para exercer esse papel. Para Humberto Bosaipo (PFL) a adoção do interlocutor seria uma “medida inteligente diante do quadro político atual”.

Bosaipo voltou a falar da disposição do partido em ampliar suas bases: “Estamos conversando com todos os partidos e continuamos (os pefelistas) numa campanha em todos os municípios com o objetivo de chegarmos a 120 mil novas filiações”.

Para ele, o PFL discute a realidade política, mas trabalha, inclusive com a probabilidade de uma verticalização se esta for aprovada. “Se isso ocorrer (-a verticalização que reproduz as coligações nacionais nos estados-) conseqüentemente teremos a formação de um novo cenário político no estado e o PFL está alerta a todas essas possibilidades, para garantir uma saída vitoriosa nas próximas eleições”.

Apesar de não afirmar a disposição do partido com a dobradinha Jonas Pinheiro para o governo e Jaime Campos para o senado, Bosaipo ratificou que “para chegar lá o PFL não descarta conversações com nenhuma sigla política no estado, nem descarta nenhum nome”

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