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PP pede liberdade para realizar alianças em Mato Grosso

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O presidente do diretório regional do PP, deputado estadual Ezequiel Fonseca, participou ontem da reunião da executiva nacional da sigla para definir a resolução do partido. O documento, que deve ser publicado hoje, servirá como ponto de partida para a legenda retomar os debates e avançar na reunião com o grupo da base aliada ao governo Silval Barbosa (PMDB), que acontece amanhã (10).

De acordo com o parlamentar, que foi para Brasília na segunda-feira (7), não apenas Mato Grosso, mas os diretórios de outros estados pediam a liberdade para a formação das alianças em seus territórios. No entanto, a presidente Dilma Rousseff (PT) tem fechado o cerco aos partidos de sua base de sustentação para reedição da aliança nacional.

Com o convite do senador Pedro Taques (PDT), que encabeça a chapa de oposição para o Executivo Estadual, para que o PP indique o empresário Eraí Maggi (PP) como candidato a vice-governador em sua coligação, os progressistas, que permanecem na roda de discussões do grupo governista, pretendem ganhar tempo nas negociações até que possam definir sobre o melhor caminho a ser percorrido em Mato Grosso.

Além disso, a pré-candidatura de Luiz Antônio Pagot (PTB) ao governo também abre o leque de discussões, tendo em vista que seu partido também pertence à base de sustentação nacional do projeto de reeleição da petista.

Esta primeira quinzena do mês é considerada um período importante na definição do cenário estadual justamente por conta das resoluções que estão sendo editadas. Por enquanto, somente PSDB, DEM, PMDB e PT editaram suas resoluções.

Enquanto PMDB e PT determinaram aos diretórios estaduais que priorizem o palanque de Dilma e a reedição da aliança nacional, o PSDB seguiu o mesmo caminho, definindo como prioridade o fortalecimento da pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República, o também opositor DEM foi o único que deu liberdade ao diretório de Mato Grosso para escolher a composição mais viável para o partido no Estado.

A situação deixa a sigla em vantagem de negociação, tendo em vista que a hipótese, nunca descartada, do senador Blairo Maggi (PR) ser candidato no pleito de outubro, vem contribuindo para a ampliação de pré-candidaturas no Estado.

Com a resolução atrelada às candidaturas PMDB-PT, os demais partidos ficariam presos a um grupo que vem lutando internamente para definir o nome que encabeçará a chapa majoritária.

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