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PP não deve seguir orientação nacional e pretende apoiar reeleição de Emanuel em Cuiabá

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: JL Siqueira/arquivo)

O deputado estadual Paulo Araújo, que ganha força dentro do Progressistas (PP), disse que a única possibilidade de o partido não apoiar a reeleição do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é se houver uma “ruptura política” do diretório municipal. A declaração é uma resposta à orientação do comando nacional da agremiação para que o PP caminhe junto com os candidatos dos governos estaduais nas prefeituras das capitais no pleito de outubro.

O Progressistas é aliado histórico de Emanuel Pinheiro e governa Cuiabá junto com o prefeito compondo secretarias e defendendo o gestor na Câmara Municipal. Agora, o partido, apesar de não ter apoiado o governador Mauro Mendes (DEM) na eleição de 2018, está na base de sustentação do governo do Estado, cujo partido, o Democratas, não abre mão de candidatura na capital.

“Aqui em Cuiabá nós temos um diretório eleito dentro das diretrizes do PP. Qualquer ato que for diferente do que foi acordado pelo diretório municipal, é ruptura política. Aqui o partido apoiou a eleição do Emanuel, faz parte da estrutura política do governo municipal e tende a apoiar o prefeito caso ele seja candidato à reeleição”, declarou.

O parlamentar acrescentou que “a única mudança de rumo que poderia ocorrer seria se o partido tivesse uma candidatura forte, com visibilidade para vencer o pleito. Do contrário, não vejo nenhuma possibilidade de mudança de posição. Caso isso ocorra, será uma ruptura no partido”.

O problema que envolve Paulo Araújo é que Mauro Mendes e Emanuel Pinheiro são adversários políticos que passaram 2019 trocando acusações e insultos mútuos, deixando o deputado em situação constrangedora e tendo que, muitas vezes, trabalhar como bombeiro.

“Já aconselhei por várias vezes, principalmente no campo pessoal, para que o governador do Estado e o prefeito da Capital tivessem uma relação amistosa. Infelizmente a questão política falou mais alto e o distanciamento se torna cada vez mais visível”, pontuou.

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