O Partido Progressista (PP) aguarda agenda com o governador Silval Barbosa (PMDB) para discutir os espaços da sigla na gestão, após entregar a Secretaria de Estado de Saúde, por não concordar com a atual administração do secretário Mauri Rodrigues de Lima. Sobre possível saída de Mauri, que já foi pedida pela sigla, Silval pondera que nenhum secretário é "intocável".
A reunião, que estava prevista para esta semana, teve que ser demarcada e o governador ainda não marcou nova data. O PP tem feito pressão na gestão Silval e entregou a secretaria, sob alegação de que não iria compactuar com a irresponsabilidade na pasta.
O partido chegou a ameaçar ir para a oposição, caso o governador não destituísse Mauri da pasta. O governador não aceitou a pressão, o que levou a sigla a desistir da pasta e querer ser remanejada para outros cargos no primeiro escalão.
Os deputados Antônio Azambuja e Ezequiel Fonseca pedem a saída de Mauri da sigla. Sobre possível saída, Mauri afirma que ocupa cargo por ter perfil técnico, apesar de ser indicação política e defende a readequação da Secretaria com equipe mais técnica. "Posições políticas existem mas a secretaria tem que ser tocada todos os dias".
O governador afirmou que está em discussão com a sigla. "Estamos conversando e eu pedi ao partido que fique, pois, o meu desejo é que continuem na base de sustentação, e vamos continuar em discussão sobre o remanejamento da sigla no primeiro escalão", garantiu.
Sobre a possibilidade de saída do secretário, o governador afirmou que nenhum secretário é "intocável e qualquer um pode sofrer mudanças, tudo depende do momento", avaliou.