
Os ânimos de Maggi com o PDT já não eram os melhores, dadas as avaliações críticas de Zeca Viana sobre a administração do PR durante o mandato do senador (2003/2010), mantida na atual gestão através do domínio de pastas de primeiro escalão. A decisão de Taques de referendar a criação da CPI coloca Maggi em saia-justa. Ele tem compromisso com os planos do PT nacional de reforçar no estado o palanque eleitoral pró-Dilma. Fonte do PR destaca o “abismo” entre os dois partidos com rara possibilidade de reversão.
Viana, assim como Taques, não apenas mantém o discurso censurador sobre a gestão do PR, como também concorda sobre as dificuldades para entrelace entre o PDT e os republicanos. “Somos oposição. O PR faz 12 anos de gestão, porque ainda ocupa secretarias como a responsável pelas estradas que estão ruins. No governo tem que assumir o ônus e o bônus. Sou companheiro do senador Blairo Maggi mas não vou me furtar de falar o que penso de maneira crítica.
O Pedro Taques não vai querer ser governador jogando a sujeita para debaixo do tapete. É um absurdo blindar se está tendo um erro”, disparou. Zeca Lembrou ainda as dificuldades para consolidar uma aliança com o partido de Maggi, em razão da falta de consenso sobre a única vaga ao Senado, disputada nesse contexto pelo hoje senador Jayme Campos (DEM) candidato a reeleição e o deputado federal Wellington Fagundes, dirigente dos republicanos em Mato Grosso.


