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Políticos precisam de nova postura se Cuiabá for sede da Copa, diz Maggi

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O governador Blairo Maggi recomendou que os políticos mato-grossenses "terão que ter maturidade e outro comportamento" para que não prejudiquem eventuais investimentos que a Copa 2014 vai trazer para Cuiabá, se a capital for confirmada como cidade-sede no próximo domingo pela FIFA, nas Bahamas. A convocação do governador foi feita após ele se reunir em seu gabinete, no Palácio Paiaguás, com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos.

O prefeito conversou com Maggi e o secretário-chefe da Casa Civil e de Comunicação Social, Eumar Novacki, e tiraram encaminhamentos para avançar com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá. Maggi, Wilson Santos e outros representantes de cidades-sedes a serem escolhidas já têm reunião pré-agendada no Museu de Futebol, na semana que vem, em São Paulo.

"Não podemos ser irresponsáveis de que Cuiabá e Mato Grosso sejam prejudicados por questões políticas", chamou Maggi todos à responsabilidade para que picuinhas políticas não prejudique a organização. "Temos que chegar a uma organização que ultrapasse governos. Vai requerer da classe política que isso tem que ser reconstruído", alertou. "Temos que ter um comportamento político diferente", resumiu o governador o que parlamentares e membros de executivos, dirigentes políticos e partidos adversários devem ter com a provável escolha da cidade.

Maggi sinalizou a nova postura necessária das autoridades diante do evento esportivo no cenário de que entre o anúncio das cidades-sedes e a realização da Copa em 2014, os políticos locais vão atravessar três eleições, duas estaduais para o Governo do Estado, e uma municipal.

"O comandante desse processo é o governador. Cuiabá participa sob seu comando", disse o prefeito de Cuiabá sobre a organização para a Copa. "Podemos ter diferentes formas de ver Cuiabá, Mato Grosso e o mundo. Mas quando o interesse de Cuiabá corre risco, temos o dever de estarmos juntos. Preciso reconhecer que o governador foi o grande condutor até aqui", reconheceu Wilson.

 O governador também sugeriu que o comitê responsável pela condução dos trabalhos futuros da Copa, a partir da próxima segunda-feira, com Cuiabá indicada, requer um grupo executivo de ações e trabalho formatado em uma fundação ou agência. Ele apontou que os membros que vão compor a equipe não poderão "disputar eleição". "Penso que poderíamos ter uma agência ou fundação para a organização da Copa. E que os membros do comitê fiquem no cargo até o fim e não disputem eleição".

O secretário Novacki lembrou a consistência do projeto de Mato Grosso para se candidatar a fim de ser um dos locais para a disputa da Copa. Ao mencionar clima de otimismo que tomou conta da cidade nas últimas semanas, ele afirmou que tudo que foi possível ser feito o governo correu atrás para chegar ao objetivo. E relembrou o período quando começou o projeto Copa 2014.

"A história começou em 2006, quando o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, visitou Mato Grosso pela primeira vez", contou. "O Brasil era ainda candidato à Copa e fizemos as ações para se criar um fundo e projetos", relatou.

A estimativa do secretário de Desenvolvimento do Turismo, Yuri Bastos, é que nos próximos cinco ano a cidade receba R$ 5 bilhões, em áreas como saúde, segurança e trânsito. A direção do governo estadual criou um fundo, cujo recurso soma cerca de R$ 100 milhões. Apenas a reconstrução do Estádio Governador José Fragelli, o Verdão demandará R$ 350 milhões.

 

 

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