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Polícia Federal confirma cumprimento de mandados em operação em Cuiabá e Sinop

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A assessoria de imprensa da Polícia Federal confirmou que já foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Cuiabá (1), Sinop (1), Itanhangá (12), Diamantino (1) e Ipiranga do Norte (1), além das cidades de Guaíra-PR (1), Belo Horizonte-MG (1) e Planaltina-DF (1). Uma destas ordens judiciais foi cumprida no gabinete do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM, na Assembleia Legislativa. Não foi confirmado o cumprimento dos mandados de condução coercitiva.

Após tomar conhecimento do envolvimento de seu nome na operação “Theatrum”, Dal Bosco foi espontaneamente até a sede da Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. Ele afirmou não ter qualquer tipo de ligação com a suposta fraude e já teria prestado esclarecimentos sobre o fato anteriormente.

Além do parlamentar, prefeitos, vereadores e um vice-prefeito também são investigados. Nomes não foram revelados.

A operação foi deflagrada, esta manhã, com o objetivo de desarticular suposto esquema de corrupção envolvendo servidores públicos do Instituto de Colonização e Reforça Agrária (Incra), fazendeiros e políticos em Mato Grosso. A corrupção consistiria na “compra” de fiscalização com resultado previamente acertado. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª região, onde tramita o inquérito, em virtude de três investigados possuírem foro por prerrogativa de função. A PF também não divulgou quem são investigados.

Segundo as investigações, em setembro 2015, políticos de Mato Grosso, fazendeiros de Itanhangá e representantes dos assentados – muitos deles investigados e já indiciados na Operação Terra Prometida – realizaram uma reunião com o Incra em Brasília com o objetivo de desencadear uma supervisão ocupacional no Projeto de Assentamento Tapurah/Itanhangá, bem como, de substituir o servidor que estava previamente indicado para a coordenação dos trabalhos.

Em poucos dias, o Incra iniciou a supervisão ocupacional do assentamento, porém, os métodos do novo coordenador do grupo de trabalho, colocado a pedido dos investigados, tornaram as fiscalizações inócuas e foram objeto de duros questionamento por alguns fiscais da equipe, os quais denunciaram as irregularidades à Polícia Federal e mais tarde foram substituídos por outros servidores.

Entre os citados métodos, estava a ampla divulgação da data de fiscalização dos lotes do assentamento, inclusive com a ajuda dos políticos locais que foram a Brasília pedir a fiscalização. Além disso, segundo depoimento de testemunhas, o coordenador realizava fiscalizações com tratamento diferenciado para determinadas autoridades e fazendeiros locais.

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