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Polícia Federal apreende fita e Vedoin voltará para a cadeia

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A pedido da Polícia Federal, a Justiça revogou o alvará de soltura de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam e chefe da máfia das ambulâncias. Ele deverá ser preso novamente em instantes, pela Polícia Federal. Luiz confiou ao primo Paulo Roberto Dalcol Trevisan a missão de levar a São Paulo um material de vídeo e fotografia que envolve o ex-ministro da Saúde José Serra com a Planam. O materal foi apreendido pela Polícia Federal quando Paulo Roberto tentava embarcar para São Paulo, mas ele não está preso: apenas foi convidado a comparecer à sede da PF para prestar depoimento. Na capital paulista, Paulo Roberto entregaria o material a Valderan Padilha, com quem a PF apreendeu R$ 1,715 milhão em dinheiro vivo para fechar o negócio. Padilha seria ligado ao PT, segundo acredita a PF. Luiz Vendoin pretendia lucrar R$ 2 milhões com as imagens e fotos de Serra recebendo ambulâncias na sede da Planam, em Cuiabá.

A Policia Federal do Mato Grosso apreendeu, ontem à noite, pelas 23h, uma fita de video, DVD e fotografias que mostram o ex-ministro da Saúde José Serra no galpão da empresa Planam fazendo a entrega de quarenta ambulâncias. O material estava sendo levado a São Paulo, onde seria negociado por R$ 2 milhões. As imagens mostram vários prefeitos discursando e o deputado sanguessuga Lino Rossi (PP-MT) afirmado que aquilo era “uma ação do PSDB”. Entre o material apreendido há até fotografia do candidato tucano a presidente Geraldo Alckmin em frente a uma ambulância.

Após mais um notável trabalho de investigação no Mato Grosso, a Polícia Federal abordou Paulo Roberto Dalcol Trevisan ontem, pelas 23h, quando tentava embarcar para São Paulo levando o material que compromete o candidato tucano ao governo paulista, José Serra, com a máfia das ambulâncias. Esse material (fita de vídeo, DVD e fotografias realizadas na sede da Planam) estava sendo negociado por R$ 2 milhões com Valderan Padilha, em São Paulo, com quem a PF apreendeu R$ 1.715.800,00 em dinheiro vivo, confirmando que a negociação estava mesmo em curso. A Polícia suspeita que Padilha é ligado ao PT.

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