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Polícia faz buscas a supostos corpos após piloto que decolou do Nortão e pousou avião em rio relatar duas mortes

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Só Notícias (fotos: reprodução)

Policiais paraenses fizeram, neste domingo, buscas em Itaituba e região para tentar localizar, supostamente, dois corpos que teriam sido jogados de um avião antes de cair em um rio, na quinta-feira à tarde. Nada foi encontrado. Um helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública reforça o trabalho a partir desta segunda-feira considerando que há uma extena área de mata fechada no trajeto que a aeronave seguia. O bimotor saiu de Guarantã do Norte, no Nortão, iria a Apuí (Amazonas) e acabou pousando no rio rio Jamanxim em Itaítuba e ficou parcialmente submerso. O piloto Sérgio Vanderlei foi detido e apresentou a versão que transportava dois homens, supostamente traficantes, que em pleno voo discutiram e um matou o outro a tiros. O suposto assassino teria tentado jogar o corpo e o piloto alega que, temendo ser morto, conseguiu pegar a arma dele e o matou.

Conforme Só Notícias já informou, o delegado Vicente Gomes, titular da Polícia Civil em Itaituba, no avião havia "vestígios de sangue, porém, não se sabe de quem". A arma não foi localizada. "Apenas munição com o piloto". De acordo com o G1, o material coletado foi encaminhado para análise dos peritos no Instituto Médico Legal (IML) para testes de DNA e peritos  da Polícia Federal inspecionaram o avião. Foram apreendidos dois rádios transmissores – um instalado na aeronave e outro em uma caminhonete, o que, segundo as investigações, indicaria que tais equipamentos foram utilizados visando o contato entre o piloto da aeronave e a suposta chefe da associação criminosa, que acompanhava o piloto fazendo o apoio logístico em terra.

O delegado em Itaituba, João Milhomem, decidiu não autuar o piloto Sérgio Vanderlei Becker em flagrante por falta de evidências, “já que o objeto que o Sérgio possuía era apenas um projétil”. Ele havia sido preso, em 2015, em Mato Grosso, transportando 200 kg de cocaína que viertam do exterior. Mas não há mandado judicial para prendê-lo.

Ainda não foi confirmado se o bitmotor foi retirado do rio e quem seria o dono.

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