
É nesse contexto, que surge um servidor efetivo da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e um policial militar que “prestam serviços” para Eder há anos, desde a época em que era titular da pasta. A Polícia Federal diz que o servidor e o PM são os responsáveis por pagarem as contas de Eder, mas ainda não conseguiu descobrir a origem do dinheiro. Ambos foram alvos de mandados de condução coercitiva, esta manhã, e prestaram depoimento aos delegados da PF que conduzem as investigações. No entanto, eles, por enquanto, não são acusados de nenhum crime.
O delegado da PF, em Mato Grosso, Marco Aurélio Faveri, não quis divulgar os nomes do policial e do servidor. Sobre o fato de divulgar apenas o envolvimento de Eder e sua esposa, ele justificou que o ex-secretário costuma falar por conta própria e conceder entrevista à imprensa assim como fez ao deixar a sede da Polícia Federal depois de sete horas prestando esclarecimentos.


