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Plano de MT é evitar 870 km quadrados de desmates em 10 anos

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Mato Grosso tem condição de reduzir o desmatamento em 2020 para 870 quilômetros quadrados, se forem considerados critérios como a proposta a ser levada a Copenhague pelos governadores da Amazônia e governo brasileiro de quantificar um valor para o estoque de carbono pela floresta em pé. A projeção é do governador Blairo Maggi que apresentou, hoje, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas de Mato Grosso (PPCDQ-MT). A meta está abaixo do proposto pelo governo federal por meio do Ministério do Meio Ambiente para o mesmo período, cuja a redução de desmatamento para o Estado é de 1.494 Km².

“Mato Grosso propõe algo mais ousado do que a meta nacional, dentro de alguns critérios a serem observados. O Estado não tem condição sozinho de atingir esta meta”, avalia Maggi. “Como ponto principal para o plano diria, a ser levado a Copenhague, é a inclusão do valor da floresta em pé. O carbono retido na floresta deve ter valor”, diz. “Vamos querer e estar trabalhando para que toda floresta em pé tenha valor”, reforça.

Por esse conceito, a manutenção da floresta em pé e consequentemente o estoque de carbono, afirma o governador Blairo Maggi, o Brasil poderia captar no mercado externo 11,798 bilhões de dólares. E com a meta adicional do Estado “sozinho Mato Grosso tem condição de captar mais 3,099 bilhões de dólares”.

O governador diz que os dados mostram que o desmatamento está decrescente em Mato Grosso, pois atingiu 11.814 Km² em 2003/2004, passou para 4.333 Km em 2005/2006 e pode chegar a 1.500 Km² em 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A apresentação do plano é mais uma ação da política sustentável desenvolvida pelo governo mato-grossense em preparação à Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Clima em Copenhague, em dezembro.

Atualmente, a área desmatada em Mato Grosso está abaixo de 2.000 quilômetros quadrados e a meta para o ano de 2010 é de 1.500 quilômetros quadrados. Os dados de comparação apresentados pelo governador são da série histórica do Programa de Cálculo Desflorestamento da Amazônia (Prodes), do Inpe, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

 

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