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PF investiga propina de R$ 5 milhões denunciada por Eder na Arena Pantanal

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A Arena Pantanal, estádio mato-grossense que custou R$ 570 milhões e sediou quatro partidas da Copa do Mundo em 2014, volta a ganhar destaque no cenário nacional, mas o assunto não tem a ver com esporte e sim com prática de corrupção. Em reportagem sobre esquemas envolvendo a construção e ampliação de estádios para a Copa, o portal UOL Esporte destaca que a Arena Pantanal, construída pela empreiteira Mendes Júnior, também é alvo de investigação, mas não no contexto da Operação Lava Jato que atinge outras 9 arenas brasileiras.

A publicação destaca que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) foi acusado pelo ex-secretário da Copa, Eder Moraes, de receber R$ 5 milhões em propina. Na época das denúncias, Moraes disse que o dinheiro serviu para acelerar a contratação da obra. Mais tarde, no entanto, Eder recuou.

Na matéria, o UOL destaca ainda que Silval Barbosa está preso desde setembro de 2015 por suspeitas de liderar um esquema de benefícios fiscais e também apareceu na delação dos executivos da JBS/Friboi.

Em fevereiro de 2015, o Fantástico exibiu uma reportagem sobre corrupção e propina em obras da Copa em Mato Grosso e na ocasião divulgou trechos de depoimentos de Eder Moraes a promotores do Ministério Público Estadual (MPE) onde o ex-secretário dizia que o então governo do Estado, sob Silval Barbosa, prometeu para ele propina milionária para agilizar as obras da Copa.

“Foi prometido pelo governo do estado para mim R$ 5 milhões da arena e R$ 5 milhões no VLT”, contou Éder Moraes. Diante de promotores e acompanhado pelos advogados, ele afirmou que levaria ao todo uma propina de R$ 10 milhões nas obras da Arena Pantanal e do VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos.

Em relação aos demais estádios que sediaram partidas do Mundial de Futebol em 2014, a reportagem informa que a construção das arenas da Copa do Mundo de 2014 sempre foi cercada de suspeitas de corrupção, sentimento que cresceu com o aumento dos custos dos estádios em R$ 3 bilhões.

E agora, quase três anos após o início do Mundial, as investigações da Operação Lava Jato têm trazido luz e comprovado boa parte destas suspeitas, com 9 arenas aparecendo nas delações premiadas.

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