O novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Orlando Perri, declarou, esta manhã, a uma emissora de TV da capital, que faltam magistrados, servidores e estrutura adequada para realização do trabalho no judiciário estadual. “Teremos que enfrentar todos esses problemas para que possamos oferecer um serviço melhor para a sociedade”, ressaltou.
Segundo ele, a estrutura do judiciário necessita urgentemente de pelo menos 22 magistrados para este ano. A solução seria a abertura de concurso público. “Pretendemos chamar remanescentes do último concurso público, além de abrir um novo para pelo menos mais 17 magistrados. Temos muitas unidades desprovidas de magistrados”.
Um dos grandes desafios de para sua gestão será dar agilidade ao grande número de processos que ingressam na justiça todos os meses, somado ao pequeno número de juízes. “Constatamos que as nossas maiores dificuldades e problemas estão no primeiro grau da justiça. Nossa prioridade será agilizar os processos no primeiro grau”.
Outro problema, segundo o novo presidente, está nos juizados especiais. “Hoje um dos grandes problemas que enfrentamos, principalmente na capital, são os juizados especiais, que estão abarrotados de processos. Há casos em que há 1,3 mil processos para cada magistrado a cada mês. Estes profissionais estão ficando limitados. Vamos ter que fazer uma operação de guerra para salvar os juizados especiais da capital. Estamos pensando em declarar regime de exceção em alguns para enfrentar esta alta demanda de processo”.
Conforme Só Notícias já informou, Orlando Perri, Márcio Vidal e Sebastião de Moraes Filho tomarão posse como presidente, vice-presidente e corregedor-geral da Justiça, respectivamente, esta tarde. A diretoria eleita irá administrar o Tribunal de Justiça durante o biênio de 2013/2015. A eleição da nova diretoria do TJ ocorreu em outubro do ano passado.