O governador Pedro Taques (PDT) afirmou que não há pressa na indicação do líder do governo na Assembleia Legislativa. Em visita ao Museu de Artes, na antiga Casa dos Governadores, esta manhã, o pedetista receitou a todos que cobram uma definição do parlamentar ‘Maracujina e Água de Melissa’, substâncias que teriam propriedades medicinais que acalmam as pessoas.
Entre os possíveis candidatos ao posto estão os nomes dos deputados Zeca Viana (PDT), Wilson Santos (PSDB), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Emanuel Pinheiro (PR). Destes, o único que dá sinais de aceitar a missão é o democrata, que se mostrou animado em ajudar nas articulações. Dilmar destacou, no entanto, que ainda não há nenhum diálogo em andamento neste sentido. “Sempre fui fiel, pedi votos e contribui com a eleição do governador. Se for convidado pessoalmente por ele, não vejo problemas ou dificuldades em aceitar o desafio, ao contrário”.
Antes tido como indicação natural, Viana descartou completamente a possibilidade após o ‘confronto’ da disputa pelo comando da Mesa Diretora. A relação entre o parlamentar e o chefe do Executivo ficou ‘abalada’ depois que o parlamentar foi ‘deixado de lado’ pelo governador, que optou em apoiar o atual presidente Guilherme Maluf (PSDB), ao invés dele.
Outro cotado que já afirmou não querer o posto foi o deputado e ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos. O tucano disse que neste mandato pretende se dedicar inteiramente ao cargo sem que responsabilidades possam interferir no trabalho.
Já Pinheiro planeja atuar pelo menos três comissões na Casa de Leis: Saúde, Segurança e Constituição, Justiça e Redação (CCJR), o que ficaria inviabilizado caso assuma a liderança.