PUBLICIDADE

Pedro Henry deixa cadeia e reduz 140 dias da pena

PUBLICIDADE

Dez meses após ser preso pela Polícia Federal por causa da condenação no processo do mensalão petista, o ex-deputado federal de Mato Grosso Pedro Henry (sem partido) deixou o Centro de Custódia de Cuiabá (Polinter) hoje. Ele agora cumprirá a pena do regime semiaberto em casa, utilizando as tornozeleiras eletrônicas para ser fiscalizado. Além disso, conseguiu reduzir 140 dias da pena a qual foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Ação Penal 470 por causa das horas de estudo e dias de trabalho nesses dez meses. A decisão é do juiz Geraldo Fidélis Fernandes Neto, da Vara de Execuções Penais.

O pedido para mudança de regime, do semiaberto para o domiciliar, partiu do ex-parlamentar, que se comprometeu a utilizar a tornozeleira. Na decisão, Fedélis afirma que somente os reeducandos que não aceitarem o instrumento eletrônico de fiscalização serão obrigados a dormir na cadeia. O magistrado também destaca a ausência de unidades adequadas e específicas para o cumprimento da pena em regime semiaberto em Mato Grosso.

“A todos os penitentes da Comarca de Cuiabá que cumprem pena em regime semiaberto será oportunizada a colocação de tornozeleira eletrônica mediante o recolhimento domiciliar, de modo que, uma vez aceite a inserção no Programa de Monitoramento Eletrônico, o penitente cumprirá o restante de sua pena em regime domiciliar”,diz em trecho da decisão.

Henry continua autorizado a trabalhar durante o dia. Atualmente o reeducando exerce atividades administrativas em um hospital particular da cidade, com salário de R$ 7,5 mil.

O ex-deputado foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ele foi preso em dezembro de 2013. Já cumpriu dez meses e agora conseguiu a reduzir 140 dias dessa pena, causa dos dias de trabalho e estudo.

Conforme a decisão, Henry trabalhou 196 dias nesse período, o que lhe rendeu 65 dias a menos na cadeia. Ele também teria estudado 860 horas, com cursos como Auxiliar Administrativo; Bioética; Biossegurança Hospitalar; Epidemiologia e Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Com isso, 75 dias de penas foram remidos.

Fidélis encaminhou a decisão e os comprovantes de trabalho de Henry ao STF, para análise da possibilidade de progressão do regime.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

CPI conclui investigações sobre invasão de terras em Mato Grosso

Os deputados estaduais votaram, em redação final, o Projeto...

Nova Mutum: câmara vota redução de imposto para construção civil

O prefeito Leandro Félix (União) enviou, ao legislativo, projeto...

Sinop: vereadora comandará procuradoria da mulher da câmara

A solenidade de posse da Procuradoria da Mulher da...

Com investimento de R$ 5,4 milhões, governo de MT entrega escola reformada

O Governo de Mato Grosso entregou hoje a reforma...
PUBLICIDADE