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Pedido para suspender eleição de senador em Mato Grosso não altera plano de trabalho do TRE

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: arquivo/assessoria)

O pedido de suspensão da eleição suplementar ao Senado marcada para o dia 26, feito pelo governador Mauro Mendes (DEM), não alterou a rotina do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que continua se preparando para o pleito que vai escolher o substituto da senadora cassada Selma Arruda. Ontem, no dia da petição do governo, a corte organizou uma reunião de segurança e hoje respondeu a uma consulta feita pelo ex-governador Pedro Taques, que se desligou do PSDB pensando em concorrer ao Senado pelo Cidadania (ex-PPS).

A consulta foi feita ao TRE pelo Cidadania, que pretendia filiar Taques e lançá-lo candidato em 26 de abril. A dúvida era se ele poderia concorrer mesmo não cumprindo o prazo de seis meses de filiação exigido nos pleitos regulares. Por maioria, o Pleno do TRE não reconheceu a consulta, o que na prática inviabiliza uma eventual candidatura do ex-governador e de outros postulantes, como o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, pelo PP, e do presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, pelo PRTB.

Ontem, no mesmo dia em que o governador Mauro Mendes peticionou o adiamento da eleição, conforme Só Notícias informou, o TRE realizou uma reunião do Gabinete de Gestão Integrada das Eleições (GGI) com todas as forças de segurança do Estado. Estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, Fundação Nacional do Índio, Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá, além de representantes da Energisa e Oi Telefonia.

“Estamos avançando no planejamento da eleição, na segurança de quem vai trabalhar neste pleito assim como na população que irá votar. Estamos vendo grande engajamento das instituições parceiras. É necessária uma grande estrutura de links para transmissão de dados dedicados e sensíveis, garantia de fornecimento de energia elétrica, identificar os pontos com mais chance de conflitos, locais de difícil acesso, votações indígenas, enfim, organizar uma eleição é a maior operação logística deste Estado”, destacou o juiz auxiliar da presidência do TRE, e coordenador do GGI, Lídio Modesto da Silva Filho.

Mato Grosso possui hoje 2,2 milhões de eleitores aproximadamente. São 141 municípios, 101 locais de difícil acesso, 57 zonas eleitores, 1479 locais de votação, mais de 7 mil seções eleitorais e 40 locais de votação em áreas indígenas.

Uma próxima reunião do GGI será realizada na próxima sexta-feira (13) na sede do TRE.

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