O PDT decidiu deixar a base de sustentação do prefeito Wilson Santos (PSDB) em Cuiabá e deve, inclusive, com os dois votos que tem na Câmara Municipal defender a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as investigações das obras do PAC que tiveram suas licitações dirigidas através de acordos entre empreiteiros beneficiados com as concorrências de cerca de R4 240 milhões. "Estive lá como vice-presidente do regional e decidimos na próxima quarta formalizar em definitivo a ruptura", disse Rodrigo Rodrigues.
A decisão segundo Rodrigo Rodrigues foi tomada na presença dos vereadores Toninho de Souza (presidente da Executiva Municipal de Cuiabá) e Sérgio Cintra, suplente que exerce o mandato na licença de Adevair Cabral, Marco Túlio, secretário-geral, Valdiney Barbosa, secretário de Relações Institucionais e o vice-prefeito de Cáceres, Wilson Kishi.
Tanto os vereadores quanto o dirigentes partidário apontam que a falta de compromisso do prefeito em relação ao PDT remete a sigla a uma condição de submissão. "Os secretários que temos, um é de Infraestrutura, Josué Souza, que nunca foi filiado, apenas ingressou nele para que o prefeito pudesse nomeá-lo e o secretário Aurélio Augusto pertence a uma pasta esvaziada, sem função", disse.