domingo, 19/maio/2024
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Paulo Fiúza pode ser empossado no Senado na próxima semana

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Luiz Ornaghi/arquivo)

A posse do empresário Paulo Fiúza, de Sinop, como senador não deve ser realizada antes da próxima terça-feira. Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso precisa enviar a ata da sessão que cassou o senador José Medeiros (Podemos) por fraude na ata eleitoral de 2010 para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e para o Senado, mas o documento precisa ser assinado por todos os magistrados do Pleno, que só voltam a se reunir na terça-feira para novos julgamentos.

Enquanto isso, o TRE trabalha internamente para acelerar a diplomação de Fiúza e diminuir seu prejuízo. Procurado, o Senado não explicou como serão os trâmites para a troca de cadeiras nem Paulo Fiúza respondeu às mensagens para comentar sobre a sua posse.

Conforme Só Noticias já informou, na terça-feira passada, o Pleno do TRE cassou, por unanimidade, o mandato de Medeiros por entender que ele fraudou a ata eleitoral de 2010 com a finalidade de se colocar como primeiro suplente na chapa que tinha ele, Fiúza e o hoje governador Pedro Taques (PSDB).

Medeiros negou a fraude e classificou o julgamento como uma “mentira deslavada”. Disse ainda que só espera a publicação do acórdão com a decisão do Pleno do TRE para recorrer ao TSE com um pedido liminar. Baseado em jurisprudências, ele entende que o ato gera efeito suspensivo automático.

Enquanto está no Senado, Medeiros reforça as articulações para o pleito de outubro. Como não está inelegível automaticamente, já que foi sentenciado a uma inelegibilidade reflexa (a decisão de torná-lo inelegível pode ser tomada no momento do pedido de registro de candidatura), ele conversa diariamente para viabilizar a sua campanha que pode ser ao Senado ou à Câmara Federal. Ele espera tomar a decisão até sábado.

Por enquanto, nada está descartado. Medeiros é um dos líderes da Frentinha, que, além do Podemos, conta com PMN, PHS, Avante e Pros, e mantém conversas mais próximas com as candidaturas do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), e do senador Wellington Fagundes (PR), embora ele não descarte compor com o governador Pedro Taques (PSDB).

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