Ezequiel Fonseca declarou que o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima (PP), não faz mais parte dos quadros do partido. Desde que se tornaram mais severas as críticas à Saúde, o partido alega que entregou seus cargos ao governador, no entanto, Mauri foi mantido no comando da Secretaria, que permanecia na cota do partido.
Insatisfeito com a postura do secretário, o atual presidente afirma que solicitou ao diretório do PP em Sinop, onde Mauri é filiado, a exclusão dele da sigla. "Ele não atende o partido e nem os deputados. Não tem como ter um quadro que não escuta o partido".
O parlamentar afirma que trata-se de um processo de expulsão, mas que não correrá à revelia, sendo garantido ao secretário o direito à ampla defesa e, portanto, não há prazo definido para uma decisão sobre a saída ou não de Mauri.
Segundo Ezequiel, o pedido teria sido apresentado há cerca de 40 dias, desde que o partido adotou a postura de independência em relação ao Governo, no entanto, o presidente do diretório do PP, o vereador Dalton Martini, afirma que até o momento nenhum documento referente ao assunto chegou às suas mãos.
O secretário de Saúde foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas até o fechamento da edição, não atendeu nem retornou as ligações.