terça-feira, 23/abril/2024
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Palocci nega que Lula recebeu dólares de Cuba e que esteja enfraquecido politicamente

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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, continua depondo na audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ao informar que foi coordenador do programa de governo do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em substituição ao prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002, o ministro informou aos senadores que a campanha presidencial de Lula não recebeu doações do governo cubano. “A campanha do presidente Lula não recebeu recursos nem doações de Cuba, nem de Angola, nem das Farc. Participei ativamente da campanha e sei que esses fatos não aconteceram”, garantiu Palocci.

Palocci, rechaçou há pouco, as acusações de que durante sua gestão à frente da Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) eram arrecadados recursos (R$ 50 mil mensais), por meio de recebimento de propinas de empresas que prestavam serviços de recolhimento de lixo e de transportes para a prefeitura, supostamente destinados ao Partido dos Trabalhadores (PT). “A acusação é falsa. Não será comprovada porque é falsa, não existe!”, afirmou o ministro.

Respondendo ao senador Jefferson Péres (PDT-AM), que classificou as recentes criticas da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como “um petardo de dentro do Palácio do Planalto”, Palocci afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “não tem dúvidas acerca da condução da política econômica”. Palocci disse que o presidente da República dá autonomia e apoio à equipe econômica do governo. Na avaliação de Palocci, as criticas de Dilma à política econômica são apenas uma “divergência política” e não pessoal. O ministro informou que não se sentiu agredido pela colega petista.
“Penso diferente dela em relação ao equilíbrio fiscal. É um assunto pertinente à economia e que vai continuar a ser feito”, – afirmou o ministro da Fazenda.

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