O deputado Diego Guimarães (Republicanos) afirmou, há pouco, ao Só Notícias, que a ordem de serviço para liberar o início das obras de duplicação de 245,8 km da BR-163, de Sinop a Guarantã do Norte, deverá ser assinada entre 60 a 90 dias. “O Vital do Rego (ministro do Tribunal de Contas da União) já manifestou publicamente que é favorável. Então, vai só para validar agora lá no TCU. Pelo que me passaram, deve entrar na próxima pauta, possivelmente semana que vem, deve entrar isso para os ministros validarem”, previu.
O projeto também contempla duas vias de acessos (trombetas) em Nova Santa Helena, uma intersecção “diamante” nas duas laterais da via em Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Matupá e Guarantã do Norte, passarelas em Peixoto de Azevedo, Matupá e Guarantã do Norte e cinco correções de traçado em Guarantã.
A obra contemplará o trecho de Sinop até a Serra do Cachimbo, em Guarantã do Norte, na divisa com o Pará. “Se conseguirmos finalizar realmente até outubro, esse ano já iniciam obras em Miritituba, para poder adequar o escoamento, aquelas filas intermináveis de carreta que ficam lá, e quando passar o período da chuva deve começar as obras aqui no estado de Mato Grosso”, avaliou.
Diego, que ano passado foi um dos líderes da audiência pública em Guarantã para iniciar as obras, complementou que o principal objetivo da duplicação é “salvar vidas”, diminuindo acidentes. “Nosso compromisso agora é acompanhar a finalização e a assinatura de contrato e cobrar o início quanto antes das obras porque essa parte burocrática a gente sabe que é importante, mas a população que roda na rodovia, ela quer ver a obra acontecer”. “A gente vai acompanhar isso para ser uma obra de qualidade, para poder atender a nossa gente e diminuir o número de mortes”, disse.
Conforme Só Notícias informou, o ministério dos Transportes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária Via Brasil oficializarem, ontem à noite, a remodelação contratual que determina a duplicação do trecho. Firmado no Tribunal de Contas da União (TCU), o acordo prevê um investimento equivalente a R$ 10 bilhões na duplicação e R$ 5 bilhões nos custos operacionais. Além disso, a Via Brasil adquiriu mais 15 anos de gerência sobre a via.
No projeto total de duplicação, de Sinop a Miritituba, devem ser feitos 47 km de faixas adicionais, 37 km de acesso aos portos, adequação de 187 acessos, 108 km de acostamentos e 20 novas travessias. O planejamento também prevê mais 30 câmeras de monitoramento e 28 radares, subindo para 62 o total.
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