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Orçamento de Sinop está mantido e Nilson defende cautela

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O momento ainda é de cautela. Foi com esta mensagem que o prefeito Nilson Leitão apresentou hoje de manhã, aos secretários municipais, a previsão orçamentária para 2006. Com um aumento de 29% em relação a 2005, o orçamento para este ano é de R$ 110 milhões. A Secretaria de Educação ficou com 25% do montante, a maior parte.

O prefeito ressaltou que o ano ainda é de instabilidade e não descartou a redução de investimentos durante o ano. “O orçamento é feito um ano antes e trabalhamos com expectativas e previsão. Mesmo sendo ampliado em mais de R$ 20 milhões, não quer dizer que a receita vai entrar no caixa”, disse. Ele acrescentou que os próximos meses serão decisivos e será um período de cautela.

“Nós podemos ter aí nos próximos 90 dias boas notícias e a receita subindo, mas a situação hoje ainda é preocupante. O Governo do Estado está decretando estado de emergência, com queda na arrecadação. E esse é um momento de cautela, de não tomar decisões precipitadas, mas acima de tudo manter os programas e ações essenciais, e se tiver que recuar em algumas ações e obras nós vamos fazer”, enfatizou.

Entre as prioridades para 2006 relatadas pelo prefeito está a manutenção da educação com qualidade, como a construção de escolas, capacitação de profissionais, merenda e transporte escolar. Leitão criticou a falta de repasses do Governo do Estado e Federal, nos dois primeiros meses do ano, que está dificultando o atendimento.

Ele citou o Programa da Saúde da Família que recebe todos os meses R$ 76 mil do Estado, mas neste ano, nenhum repasse foi efetuado. “O governo só abre o orçamento em abril, fazendo com que os municípios tenham um prejuízo muito grande, porque os gastos e serviços continuam nesses meses e nós temos que bancar, além da nossa parte, a do Estado e da União”, salientou.

Atualmente o Pronto Atendimento (PA) atende pacientes de toda a região, chegando a cerca de 25 mil atendimentos ao mês. “Temos que achar uma saída, porque Sinop não continua atendendo somente 8 a 10 mil pessoas, mas de fora também. Nós queremos atender, mas não podemos pagar somente com dinheiro municipal, temos que ter uma ajuda do Estado e do Governo Federal”, enfatizou.

“Até agora foi possível manter os salários e outros compromissos, mas a recomendação é que efetivamente seja cumprido o calendário e a previsão orçamentária, sabendo que pode haver reduções”, conclui.

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