Os quatro vereadores da bancada de oposição (PPS-PMDB) saíram da sessão ordinária de ontem à tarde, da câmara, tentando obstruir a pauta de votações, devido a decisão da presidência de não atender o requerimento para criação de Comissão Parlamentar de Inqúerito para apurar denúncias de irregularidades na lciitação para obras da rede de esgoto em Sinop. A presidente Sineia Abreu suspendeu a sessão por 5 minutos, o plenário estava com 6 vereadores e as matérias foram votadas normalmente. O vereador José Pedro Serafini discordou da decisão dos demais vereadores e ficou em plenário, juntamente com os vereadores da bancada de situação.
Os vereadores Mauro Garcia, Valdemar Junior, Zuleica Mendes e Tião São Camilo divulgaram nota, no final da sessão ordinária, criticando a decisão de Sineia, classificando-a de “arbitrária, absurda e incosequente”. Classificaram o requerimento que apresentaram como “legal e constitucional” e que os argumentos da presidente para não aceitar o pedido para criar CPI como “absolutamente insustentáveis, fruto de artimanhas visando tão somente não cumprir os mandamentos legais para instituição da comissãõ”.
Ontem de manhã, Sineia concedeu entrevista coletiva explicando que o requerimento apresentado pelos vereadores Mauro Garcia, Valdemar Junior, Zuleica Mendes e Tião São Camilo, não atendeu os requisitos legais para formar a comissão.“O pedido é justo e constitucional, mas entendemos que o requerimento em si não preenche os requisitos legais. Estamos dando a oportunidade para que os vereadores refaçam o requerimento e retornem a esta presidência caso entendam que é necessário”, destacou, ao mencionar que deixou de atender exigências da Constituição Federal, Lei Orgânica e Regimento Interno do Legislativo, de acordo com parecer jurídico e do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM).