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Oposição na Assembleia aprova CPI para investigar ligação entre empreiteira e governo

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O deputado estadual Zeca Viana (PDT-MT) e outros sete parlamentares assinaram o requerimento para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Trimec, empreiteira que presta serviço ao governo. Como tem número regimental legislativo de oito deputados, ela foi automaticamente aprovada pelo plenário e pode ser instalada.

O objetivo da CPI é investigar pagamentos suspeitos realizados pela empreiteira, de acordo com o propositor da comissão, deputado Ademir Brunetto (PT). A empresa é do empresário Wanderley Torres.

Ao defender a instalação da CPI, Zeca Viana ressaltou que pagamentos feitos pelo Estado em obras públicas precisam ser investigados. "Essa CPI é importantíssima para mostrar para a sociedade para onde foi o maquinário (do governo) e o dinheiro do Fethab nessa empresa, que não é do laranjinha Wanderley não", ironizou sobre os negócios entre o governo e a empresa.

Assim como Brunetto e Zeca Viana, assinaram a CPI os deputados Ezequiel Fonseca e Antônio Azamabuja, ambos PP; Dilmar Dal Bosco (DEM), Guilherme Maluf (PSDB), Luciane Bezerra (PSB) e Wagner Ramos (PR).

Zeca Viana havia afirmado na quarta-feira também que é preciso “abrir CPI da Trimec, do Fethab e da gestão da Mesa Diretora (Assembleia)".

O termo "laranja" foi utilizado por ele e por apoiadores do governador eleito Pedro Taques para criticar aliados do governador Silval. "Laranja" é como são identificados na política proprietários de empresas que escondem os verdadeiros donos, geralmente ligado a políticos.

Na sessão dessa quarta-feira, Viana e os deputados José Domingos (PSD) e Dilmar Dal Bosco (DEM) ressaltaram que o governo Silval Barbosa (PMDB) sempre "pressionou deputados no ano passado para retirar nomes de CPIs para investigar o Executivo". “É muito importante que tenhamos critérios para investigar temas que estão sobre suspeição, sob alguns anúncios de operações cabulosas”, justificou Brunetto a abertura da CPI da Trimec.

CPI – ontem pela manhã, o deputado José Riva (PSD) apresentou requerimento em plenário e foi aprovado com dez assinaturas a criação da CPI da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), que segundo ele é ligada ao empresário Eraí Maggi (PP), um dos financiadores da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT).

O deputado afirma que há tentativa de fraude na constituição da cooperativa e que há indícios de sonegação de R$ 500 milhões em impostos não pagos à Secretaria de Fazenda (Sefaz).

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