A prefeitura prossegue com as obras para eliminar a erosão de um trecho de MT-242, que passa pela cidade, que causa riscos aos usuários da rodovia e rede de energia elétrica. De acordo com o secretário de Obras e Serviços Públicos, Milton Geller, inicialmente a obra foi licitada por R$ 12,7 milhões, onde 22% foram suprimidos do contrato pela prefeitura que “assumiu 405 metros dessa obra de quase 2,7 mil metros da obra total. Suprimimos cerca de R$ 3 milhões no local mais crônico e problemático, onde tinha a grande erosão”.
“Nós estamos trabalhando com força total de várias secretarias juntas para resolver esse problema crônico que já vinha há algum tempo se arrastando, essa obra foi licitada três vezes, duas deram desertas e, por último, teve uma vencedora. Foi dada ordem de serviço ano passado, mas não conseguiu avançar foi feito que era pra ser e é por isso que a prefeitura suprimiu uma parte do contrato e assumimos 405 metros para levarmos até o rio Lira, para evitar erosão que já estava grande e avançada”, explicou o secretário. “Estamos fazendo o canal e repondo material que foi assoreado, já foram mais de 9 mil cargas de aterro aqui, era uma cratera muito grande, por isso essa força tarefa com todas as secretarias, sempre seguindo as orientações do prefeito, uma das principais obras hoje que nos preocupa na MT-242, por isso esse trabalho intenso”, detalhou.
Foi necessário solicitar para que a concessionária de energia elétrica fizesse o afastamento dos postes de cabeamento, devido ao risco destes caírem, além de diversos cuidados paliativos. “Por isso estamos trabalhando para evitar isso e canalizar essa água até o rio Lira. Estamos trabalhando forte para terminarmos a obra até outubro ou novembro, sabemos que as chuvas intensas normalmente são em dezembro e janeiro, tem mais de 100 homens trabalhando, toda a estrutura da secretaria de transporte, inclusive, para fazermos essa obra o mais rápido possível até novembro concluirmos. “
O canal atende os bairros Mário Raiter, JK e Nova Prata, gerando assim grande volume de água, formando a erosão. Em março, a vossoroca deixou o poder público em alerta atingindo o limite entre o acostamento e a rodovia estadual.
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