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Novos contratos são alvos de investigação que apura fraude no Detran em Mato Grosso

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Depoimentos no inquérito que apura um esquema de pagamento de propina no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) apontam para novas possíveis investigações em outros contratos da autarquia, suspeitos de irregularidade.

Uma petição protocolada em 2016 pelo ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, o Dóia, vem intrigando membros do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). No documento, Ivo Marcelo Spinola da Rosa, comunicou o Ministério Público que estava renunciando da defesa de Dóia ainda durante a finalização do acordo de delação premiada. O advogado sugere no texto que a colaboração “deveria ser sempre agasalhada da ausência de qualquer reserva mental que violasse a confiança entre os envolvidos”.

Spinola ainda explica que ele e Dóia deveriam ter o compromisso de manter um ao outro informado de “fatos, situações, condições e localização”. Assim, ambos evitariam “constrangimento para quaisquer partes”. Diante de tal documento e com novos depoimentos, as investigações se voltaram para o contrato com o consórcio que atua no ramo de lacres, compra de placas pelo Detran e o gravame.

Nos bastidores, comenta-se uma revisão no acordo de delação do ex-presidente do Detran, já que fatos e pessoas podem ter ficado de fora de seus depoimentos. A delação de Dóia foi um das que resultou na Operação Bereré, deflagrada em fevereiro.

São investigados os deputados estaduais Eduardo Botelho (DEM), Mauro Savi (DEM), Wilson Santos (PSDB), Baiano Filho (PSDB), Onadnir Bortolini, o Nininho (PSD), Romoaldo Júnior (MDB) e José Domingos Fraga (PSD).

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