Corregedoria da Defensoria Pública do Estado, através do responsável Márcio Frederico Dorileo de Oliveira, confirmou novas investigações sobre a gestão do defensor público-geral afastado, André Luiz Prieto, que poderão alicerçar mais um pedido de abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra a administração da instituição. O teor das investigações em andamento, e sob sigilo, é considerado grave e pode engrossar o número de ações propostas pelo Ministério público Estadual contra a gestão de Prieto, sendo na Justiça 3 civis e 2 penais.
O corregedor recebeu documento do Detran, em resposta ao ofício encaminhado ao órgão no dia 17 de julho, sobre veículo da Defensoria listado no uso de combustíveis do órgão, alvo de irregularidades. O Detran informou que o veículo "HIL-2011, marca Toyota, não existe".
André Prieto respondeu. Considerou um equívoco a resposta do Detran, porque na opinião dele, deve ter ocorrido inserção de dados incorretos, já que "HIL-2011" não é número de placa.
Independentemente da posição do defensor afastado, o corregedor foi categórico ao afirmar que a Corregedoria se empenha para assegurar a transparência dos atos. Lembrou que partindo da Corregedoria, foram propostos 8 processos administrativos contra Prieto, todos negados por Augusto Celso Reis Nogueira, então sub-defensor. No Ministério Público foram propostos 8 inquéritos.
As informações solicitadas pelo corregedor subsidiam ações do MP em relação à utilização de combustível. O veículo, como consta na planilha da Defensoria Pública, abastecia 3.520 litros de gasolina, com gastos de R$ 9.750,00. "É um fato gravíssimo que merece ser analisado", disse Márcio.