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Nortão: MP espera perícia para denunciar candidato por extorsão a prefeito

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O Ministério Público de Peixoto de Azevedo (200km de Sinop) aguarda a ‘degravação’ de um DVD pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), com as imagens gravadas durante a investigação que culminou com a prisão em flagrante do pecuarista Vanderlei Galvan (PT), 49 anos, candidato a prefeito em Matupá, para denunciá-lo formalmente pelo crime de extorsão. Ele é acusado de exigir R$2 milhões do prefeito eleito Fernando Zafanoto (DEM), alegando ter supostas provas de compra de votos e, em troca, não iria incriminá-lo.

Galvan permaneceu três dias preso e, em 23 de outubro, foi liberado após o MP ter acolhido pedido impetrado pela defesa. Na época, o ministério considerou não haver comprometimento na apuração dos fatos mesmo Vanderlei estando livre.

Segundo o promotor Adriano Roberto Alves, não há prazo para que o conteúdo do disco seja transcrito. O tempo necessário dependerá exclusivamente do volume de serviços dos peritos.

Prescreve o artigo 158 do Código Penal que a extorsão é caracterizada por “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa”. A pena varia de quatro a dez anos de reclusão.

No processo investigatório, o candidato derrotado foi monitorado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) Conversas foram gravadas, assim como imagens de Vanderlei recebendo um pacote onde estariam R$20 mil, que segundo o MP, seria um adiantamento. Ele foi preso em 23 de outubro

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