A justiça de Marcelândia (210 km de Sinop) acaba de prorrogar a prisão temporária do vereador Ervino Kovaleski (PPS), acusado de corrupção para eleição da mesa diretora da câmara, no final do ano passado. Com a nova decisão, o vereador poderá ficar mais 5 dias preso em Sinop, no Ferrugem, para onde foi recambiado, após o cumprimento do primeiro mandado, no domingo de manhã. A prorrogação foi pedida pelo delegado Luiz Henrique de Oliveira que ainda está ouvindo testemunhas e analisando eventuais provas. Vereadores e outras pessoas já depuseram sobre o caso.
O delegado também obteve autorização judicial para quebrar o sigilo bancário do vereador e sua esposa (assessora de um deputado estadual). Henrique disse, ao Só Notícias, que analisou uma parte da movimentação e que, preliminarmente, verificou que, em dezembro, período próximo da eleição para presidente do legislativo, “houve uma movimentação financeira acima do normal”, na conta do parlamentar. Ele evitou apontar números para não atarapalhar nas investigações.
Ervino é acusado de deixar o grupo de oposição e migrar para a situação. Também foi denunciado de, supostamente, ter cobrado do presidente do DEM, Celso Luiz Padovani, R$ 6 mil, um terreno e uma chácara para continuar no grupo oposicionista.
(Atualizada às 18:31h)
