O requerimento formulado pelo vereador Luiz Rocha (PMDB), presidente da comissão de ética do Legislativo, pedindo o afastamento da vereadora Regiane Rodrigues de Freitas (PRP), presa há cerca de dois meses acusada por envolvimento com tráfico de drogas, não entrou na pauta da sessão de hoje da câmara, como estava sendo cogitado. O processo poderá ser discutido até dia 17, quando vence o prazo para a vereadora apresentar sua defesa.
Conforme Só Notícias informou, após ser presa, a vereadora pediu para se licenciar do cargo por 60 dias para tratar de interesses particulares. O pedido de afastamento foi feito com base na avaliação que licença não cabe na atual circunstância. Caso aprovado o afastamento, o suplente deve ser convocado.
O afastamento dela não interromperá as investigações da comissão. Dependendo dos tramites, o processo poderá resultar com a cassação do mandato dela por quebra de decoro parlamentar. Regiane permanece presa no quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá. Ela foi presa em outubro junto com outros 10 envolvidos durante a operação Tribuna do Pó, de repressão ao tráfico de drogas, sob acusação de fornecer apoio no transporte de drogas até a região Norte.
Os três pedidos de liberdade feitos pela defesa de Regiane ao Tribunal de Justiça foram negados.