sábado, 15/junho/2024
PUBLICIDADE

Negociações avançam e greve em Alta Floresta é descartada

PUBLICIDADE

O presidente do Sispumaf, Humberto Barbosa, saiu satisfeito e otimista da reunião com vereadores, secretários e a prefeita Maria Izaura ontem à tarde. Por mais de uma hora, ele discutiu a situação dos servidores da secretaria de Obras que, descontentes, alegam estarem sendo prejudicados diante de outras categorias do serviço público quando o assunto é enquadramento no Plano de Cargos, Carreiras e Salários. A reposição salarial e o cumprimento de um acordo garantindo uma incorporação ao salário de cada servidor também fizeram a pauta do encontro.
Barbosa disse que o sindicato quer que a prefeitura assegure os direitos dos servidores. O presidente apresentou documento do ex-prefeito Romoaldo Junior assegurando que esses profissionais estariam liberados de buscar esse aprimoramento e seriam da mesma forma enquadrados no PCCS. De acordo com a lei, a prefeitura não pode dar nenhum tipo de gratificação, por isso a discussão do sindicato.

O endividamento do município com a folha do pagamento preocupa o sindicato. Com a reposição salarial, o índice limite de 54% de comprometimento dos recursos com folha seria facilmente alcançado. Humberto disse que o enquadramento e a reposição salarial devem ser feitos com critérios para evitar prejuízos aos próprios servidores.

“Eu não sou a favor da dispensa de pessoas. Como sindicalista, eu cobro dos poderes constituídos que busquem condições para o pessoal trabalhar. Mas não podemos deixar que se faça da Prefeitura um cabide de empregos. Isso tem que se estudado, mas quem tem que fazer é a administração”, destacou.

Em relação a preocupação de servidores de outras áreas da administração pública, de que apenas dois grupos seriam beneficiados com reposição salarial, Humberto citou que deve haver uma discussão ampla para garantir benefícios a todos os servidores, independentemente do setor que está lotado.

“A nossa data-base é o dia 1º de janeiro de cada ano. Não pode perder de vista esta data-base, porque hoje é 4%, amanhã pode ser 5%, depois pode ser até 10%. De repente pode chegar uma hora que não vai ter condições de fazer essa reposição porque eu nunca tenho visto nenhum prefeito dizer, nem na esfera federal ou estadual, dar aumento de 20%. Você não pode deixar chegar num nível que a prefeitura não tem como dar essa reposição”, destacou.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE