Acabou às 12h30 o depoimento de Tereza Freire Lima, funcionária da construtora Gautama, à ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no inquérito resultante da Operação Navalha. Ela falou durante três horas e meia. Após o depoimento, a funcionária da empresa recebeu alvará de soltura por não oferecer risco à coleta de provas.
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon reúne-se amanhã com representantes do Ministério Público Federal (MPF). Juntos, eles estabelecerão as estratégias para a investigação patrimonial da construtora Gautama e dos suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes em licitações públicas investigado pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF).
A reunião ainda não tem horário marcado e ocorrerá a portas fechadas, já que o inquérito sobre as denúncias tramita em segredo de justiça.
As investigações da Operação Navalha, realizadas pela Polícia Federal a pedido do MPF, apontaram 48 supostos envolvidos em fraudes em licitações, desvio de recursos de obras públicas e aliciamento de agentes administrativos.
Segundo a PF, a construtora Gautama seria o centro de todo o esquema, cooptando servidores e políticos para obter favorecimento em licitações de obras públicas federais, estaduais e municipais.