O secretário estadual de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, tentou fugir do assunto quando questionado sobre sua possível exoneração do cargo, hoje, durante a entrega de nove novas unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, também tentou desconversar mas ressaltou que o cargo de secretário é um agente público. “Somos agentes do governo, podemos ser exonerados hoje ou amanhã, qualquer secretário pode ser substituído a qualquer momento, mas o fato é que ele ainda é o secretário de Saúde”.
Mauri reiterou que o posicionamento desde que assumiu é de que o cargo público é prerrogativa do governo e a população cobra resultados. “Não mudei em um milésimo o que tenho dito desde que assumi, vim da saúde municipal e sabia que encontraria desafios e dificuldades. Eu tenho determinação, cumpro todos os dias como se fossem o primeiro ou último dia e não vou mudar meu estilo de gestão”, disse.
Sobre a discussão, na esfera política, sendo que os deputados estaduais do PP, partido que indicou Mauri ao cargo, pressionaram o governador pela sua saída, considera que a saúde deve ser técnica. “A pasta é extremamente técnica, não há tempo para atender demandas políticas, pois passamos 24 horas à disposição da secretaria”, relatou.
Para ensejar o posicionamento de que atende ao pleito do governador, Mauri enseja que “não é secretário, mas está secretário”, além de afirmar que em nenhum momento colocou o seu cargo à disposição.