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MPE investiga denúncia de pagamento de propina durante governo Silval

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O promotor Mauro Zaque instaurou um inquérito civil com o objetivo de investigar um possível pagamento de propina para que fosse mantido o contrato entre uma empresa de empréstimos consignados e o governo do Estado. Mais uma vez o nome do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) é citado no documento do Ministério Público Estadual. Este fato teria ocorrido durante a gestão do ex-governador.

Segundo informações da portaria, o promotor se baseou em uma denúncia anônima e notícias veiculadas pela imprensa local, “narrando fatos gravíssimos relativos ao pagamento de propina a agentes públicos a fim de que se mantenha contrato com a empresa Consignum, mencionando o ex-governador Silval Barbosa e outros agentes públicos a serem identificados”.

Cauteloso, o promotor afirma que ainda no documento que são necessários outros esclarecimentos para a conclusão da investigação. “Visto que os documentos presentes nos autos não são suficientes para a propositura da ação civil pública”, aponta outro trecho do documento.

O proprietário desta empresa de empréstimos consignados para servidores foi alvo da segunda fase da operação Sodoma. Em uma residência dele, os policiais encontraram aproximadamente R$ 1 milhão em dinheiro. Ele acabou preso e foi solto dias depois.

Nesta fase da operação também foram cumpridos mandados de prisão contra os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf (Indústria e Comércio), Marcel Sousa de Cursi (Fazenda), César Roberto Zílio (Administração); Willian Paulo Mischur; e Karla Cecília de Oliveira Cintra, assessora direta de Pedro Nadaf, que na primeira fase da operação Sodoma teve decretada medida cautelar para uso de tornozeleira eletrônica.

A operação Sodoma 2 apura conduta dos membros da organização criminosa na utilização de recursos provenientes do pagamento de propina e lavagem de dinheiro. Os trabalhos são desdobramentos das investigações relacionadas à concessão fraudulenta de incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso, o Prodeic.

As investigações apuraram que parte dos cheques repassados como pagamento de propina a servidores públicos foram utilizados para aquisição de um imóvel localizado na avenida Beira Rio, no bairro Grande Terceiro, em Cuiabá.

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