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MPE detalha bens sequestrados de supostos envolvidos em fraudes na Assembleia

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O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público Estadual, divulgou a lista com os bens apreendidos durante a segunda fase da operação Imperador e seus respectivos donos. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão em um apartamento de luxo, no Rio de Janeiro, que pertence a deputada estadual Janaína Riva (PSD), filha de José e Janete Riva.

De propriedade de José Riva foram apreendidos um Honda Accord preto; um Fiat Fiorino cinza; um Audi A3 prata; um Toyota Corolla preto e um Audi A4 preto. De Janete Riva foram sequestrados um Mercedes-Benz Neobus Thunder branca; Toyota Etios vermelha; Ford F4000 vermelha e outra branca, um Toyota Band azul e uma Toyota Hilux bege.

Uma Toyota Hilux prata, de Djalma Ermenegildo; de Edson José Menezes foram um VW Gol azul; um reboque fabricação caseira; uma Honda Bros preta e uma Toyota Hilux prata. De Djan da Luz Clivati: uma Honda CG Titan azul; um VW Voyage azul e um reboque. De Elias Abrão Nassarden Júnior: Vw Fusca azul e um R/Seiva S2 prata.

De propriedade de Jean Carlo Leite Nassarden: GM Corsa branco; GM Vectra preto e uma Honda CG Cargo branca. De Leonardo Maia Pinheiro: um Hyundai Veracruz preto e uma Kawasaki Ninja verde. De Tarcila Maria da Silva Guedes: GM S-10 branca e um VW Crossfox vermelho. De Clarice P. Leite Nassarden: uma Honda CG Titan Fan preta. De Celi Izabel de Jesus uma Honda Biz preta e uma Honda CG 150 vermelha.

A juíza da 7º Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, também determinou os sequestros de áreas em Várzea Grande, no loteamento Dom Bosco, em Várzea Grande, pertencente a Djalma Ermenegildo; no Residencial das Flores, de Djan da Luz Clivati; no Residencial Dom Pedro II, de Clarice P. Leite Nassarden.

Além de seis terrenos no bairro Lavapés e dois no bairro Santa Rosa, pertencentes a José e Janete Riva. Eles também tiveram uma área de 574 hectares, localizada em Colniza, e uma aeronave modelo PA-31T2 apreendidos, sem contar com um grande número de terrenos localizados em outras cidades como Juara e Porto dos Gaúchos.

A magistrada também pediu o sequestro de outros vários terrenos e também de uma chácara de propriedade de Djalma Ermenegildo em vários pontos de Cuiabá.

O sequestro dos bens foi determinado pela magistrada e cumprido pelo Gaeco como forma de recompor o suposto prejuízo de R$ 62 milhões na Assembleia Legislativa. As fraudes, segundo o MPE, teriam ocorrido durante a gestão do ex-presidente e ex-deputado, José Riva, que está preso desde o dia 21 de fevereiro e já teve diversos habeas corpus negados pela justiça.

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