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MP empossa 9 promotores. 2 deles vão trabalhar no Nortão

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Após quase dois anos de espera, mais nove promotores de Justiça tomaram posse no Ministério Público Estadual (MPE). Eles agora complementam o quadro funcional, totalizando 148 em Mato Grosso. Durante a cerimônia, ocorrida na sexta-feira (05), Élide Manzini de Campos representou os colegas e falou das expectativas em relação ao novo cargo. ‘O promotor de Justiça é o advogado da sociedade. Atua junto a pessoas carentes e que precisam ser vistas. Estamos todos felizes e ansiosos. É um ideal concretizado e um sonho realizado’.

Élide Campos representa, acima de tudo, o desejo de muitos estudantes em seguir a carreira. Ela concluiu a graduação almejando ser promotora de Justiça. Foi estagiária no Ministério Público, o que ratificou o sonho profissional. Para ser aprovada, estudou por ininterruptos três anos. ‘É um período conturbado, pois é como construir um prédio e não vê-lo’.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, explica que o ingresso dos novos promotores melhora o atendimento jurisdicional à população mato-grossense. Principalmente porque estes membros irão atuar em cidades distantes da capital, onde o acesso à Justiça é dificultado pela grandeza geográfica do Estado. Eles serão lotados em comarcas de Colniza, Cotriguaçu, Aripuanã, Nova Monte Verde, Porto dos Gaúchos (Nortão), Nova Canaã (Nortão) São Félix do Araguaia, Porto Alegre do Norte e Ribeirão Cascalheira . A distância destes municípios da Capital varia de 600 quilômetros a 1,2 mil quilômetros.

‘Eles vão preencher as comarcas onde havia grande defasagem no número de promotores. Haverá alguém para defender os direitos difusos e coletivos destas populações’, comenta o presidente da Associação Mato-Grossense do Ministério Público (AMMP), promotor Marcelo Ferra de Carvalho. Ele também lembrou aos novos colegas que todos poderão contar com a AMMP para defendê-los e responder às ofensas que surgirem quanto ao trabalho deles.

A corregedora-geral de Justiça, Eliana Cícero de Sá Maranhão Ayres, acrescenta que a ida destes promotores a municípios distantes interfere diretamente no dia-a-dia da população. ‘Eles vivenciam os problemas in-loco e resolvem junto com a comunidade. É uma realização pessoal. Cada situação ou litígio que é solucionado, além de contribuir para melhorar o acesso à Justiça, é uma satisfação pessoal’. Complementa que o ingresso de novos membros reduz a sobrecarga de trabalho aos promotores mais antigos, considerando que alguns respondem por mais de um município.

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