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MP decide que prefeitura deve parar demolição de posto de saúde desativado em Sinop

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A promotora Audrey Thomaz Ility emitiu notificação recomendatória determinando que a prefeitura pare qualquer tipo de reparo ou demolição da Unidade Básica de Saúde (UBS), do bairro Menino Jesus – desativada em dezembro – e que começou a ser desmanchada esta semana. Consta no documento que, após a visita do técnico administrativo, o Ministério Público comprovou que o imóvel aparentemente está em bom estado de conservação, sem qualquer tipo de dano na estrutura. A promotora quer que a prefeitura apresente, em 24h, cópias dos documentos administrativos referente a demolição e os relatórios técnicos que  comprovariam a necessidade da destruição do prédio. Se os documentos não forem enviados dentro do prazo, a prefeitura poderá ser penalizada. Vai ser aberto inquérito para investigar o caso.

O secretário de Saúde, Manoelito Rodrigues disse, essa semana, ao Só Notícias, que a prefeitura decidiu derrubar o posto para construir outro porque o prédio foi condenado por engenheiros da prefeitura e que o "imóvel não tem projeto arquitetônico de construção". O posto de saúde foi construído em 2000.

Os vereadores Fernando Assunção(PSDB) e Wollgran Araújo (DEM) ingressaram com pedido de investigação no MP. Assunção disse, ao Só Notícias, que o encaminhamento foi feito para que a prefeitura preserve o patrimônio público ao invés de destrui-lo. "O município esta demolindo prédios importantes e pagando aluguéis caríssimos. Se o prédio não serve mais para o funcionamento de uma UBS, então que seja utilizado para outra finalidade, uma creche, por exemplo", cobrou o parlamentar.

O vereador Wollgran Araújo (DEM) considerou "inadmissível que imóvel que tem apenas 15 anos ter que ser demolido. Em outras oportunidade essa mesma unidade passou por reforma".

Na última segunda-feira, servidores da secretária de Obras retiraram parte da cobertura, fiação elétrica, portas e janelas.

Desde dezembro, os moradores passaram a ser atendidos em um prédio alugado, pela prefeitura, por R$ 22 mil mensais, próximo a entrada da MT-140 (cerca de 3 km do antigo posto).

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