A promotora de justiça de Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop), Tereza de Assis Fernandes, determinou que o presidente da câmara, Celso Henrique Batista da Silva informe se foi instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), que cobra a devolução de pelo menos R$ 21 mil recebidos indevidamente, durante cinco meses, pela professora eleita vereadora, Katia Brambilla (PSB).
A promotoria também cobrou do prefeito Érico Stevan (PRB) informações sobre a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar os fatos que estão sendo investigados. Também houve o pedido de explicação da atual locação, horário de trabalho, cópia de todas as folhas ponto no exercício da função, contracheques referentes ao segundo semestre deste ano de Brambilla.
A denúncia foi feita pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) subsede de Guarantã, Elza Alves Ferreira Nascimento. Segundo ela, além do salário de R$ 4 mil como parlamentar Brambilla também recebeu mais de R$ 4,3 mil como educadora. Porém, sem exercer a função.
Só Notícias tentou contatos telefônicos, nesta segunda-feira à tarde com a vereadora Katia Brambilla mas as ligações não foram atendidas. Anteriormente, ela informou que as ações do Sintep são caluniosas e difamatórias influenciadas por lideranças opositoras devido ao trabalho político que vem desenvolvendo. “De maneira covarde e injusta estão acusando-a inveridicamente de estar recebendo sem trabalhar, imputando-lhe falsamente o fato como crime, difamando-a como fato ofensivo a sua reputação”. Ela argumentou que vinha sofrendo ataques sistematizados da oposição, na tentativa de manchar sua imagem e agem de forma estratégica em cima de instituições como Sintep Guarantã do Norte.