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Ministros não vão tomar posse no dia 1º de janeiro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não dará posse aos ministros no dia 1º de janeiro. O anúncio foi feito pelo assessor especial da Presidência da República César Alvarez. “Como o ministério está em construção, e o presidente tem anunciado que tomará janeiro para montar tranqüilamente a sua equipe, não haverá no dia 1º posse de ministros”, disse.

Para a posse do presidente e do vice, José Alencar, foi organizada uma comemoração popular. A expectativa é que de 40 mil a 50 mil pessoas acompanhem a cerimônia. Os preparativos para a posse já podem ser vistos pelos brasilienses. Nesta manhã, foi lavada a rampa do Palácio do Planalto e está sendo montado o palco para realização de shows após a cerimônia.

Lula e Alencar deverão sair da Catedral de Brasília, localizada na Esplanada dos Ministérios, às 15h45, em carro aberto em direção ao Congresso Nacional. Está marcada para às 16 horas cerimônia no Parlamento, onde o presidente deverá fazer um discurso. Após o evento, que deverá durar cerca de uma hora e meia, Lula passa em revista as tropas.

Por volta das 18 horas, Lula subirá a rampa do Palácio do Planalto já com a faixa presidencial. Como em 2003, quando assumiu a presidência pela primeira vez, Lula irá ao parlatório, de frente para a Praça dos Três Poderes, e falará à Nação.

Após o pronunciamento, está previsto ato cultural na Praça dos Três Poderes, com artistas como Lecy Brandão, o grupo Olodum Surdodum e os cantores Geraldo Azevedo, Zé Mulato e Cassiano, Célia Porto e Renato Matos. Serão instalados cinco telões no local.

A cerimônia está estimada em R$ 1 milhão. Alvarez detalhou hoje os gastos: R$ 95 mil para produção, R$ 61 mil para palco, R$ 17 mil para camarins e tendas, R$ 19 mil para área de atendimento à imprensa, R$ 77 mil para sonorização e iluminação, R$ 270 mil para os telões, R$ 11 mil para banheiros, R$ 160 mil para grades de proteção, R$ 48 mil para gastos como serviços de palco, manutenção, buffet e transporte de artistas, R$ 50 mil para passagens aéreas, R$ 10 a 15 mil para hospedagem e alimentação e R$ 260 mil para pagamento de impostos de serviço.

Além de autoridades, foram parceiros como organizações da sociedade civil, personalidades, cientistas, parentes e cidadãos que participaram de programas do governo, como representantes do esporte e da pesca. Os chefes de estado não foram convidados.

Cézar Alvarez disse que a intenção foi fazer uma festa mais simples que a primeira realizada em 2003. Segundo Alvarez, as palavras do presidente foram as seguintes: “Eu quero uma posse sóbria e forte politicamente. E é disso que estamos tentando construir”.

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