A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, chegam logo mais às 11:30hs em Sinop, de onde seguem, de helicóptero a Marcelândia (220 km de Sinop) para sobrevoarem o município apontado pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- como ‘campeão’ em desmatamento nos últimos meses, embora o governo estadual aponte que os dados não são exatos e houve falha na apuração.
A agenda dos ministros foi mudada pelo menos duas vezes. Eles iriam a Base Aérea do Cachimbo e depois seguiriam a Marcelândia, onde o governador Blairo Maggi chegou agora há pouco. O prefeito Nilson Leitão vai entregar aos ministros um manifesto pedindo cautela nas medidas restritivas e punitivas para que importantes municípios do Nortão que têm no setor madeireiro e agrícola a base de suas economias não seja prejudicados, causando graves problemas sociais.
19 cidades mato-grossenses (dentre eles Marcelândia, Juara, Peixoto Azevedo, Nova Ubiratã, Alta Floresta, Juína e Paranaíta) estão proibidos de abrir novas áreas, de acordo com decreto do governo federal e deverão obedecer regras mais rígidas de controle. A partir de uma Instrução Normativa, que está sendo finalizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Incra, todos os proprietários rurais dessas localidades estarão abrigados a fazer um cadastramento georeferenciado e a demonstrar que possuem a reserva legal e a área de preservação permanente, nos termos previstos na lei. O prazo para este recadastramento está sendo definido. Quem não fizer não obterá o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) na Amazônia. Isto significa que o proprietário não poderá obter crédito, vender produtos, vender a propriedade, obter notas fiscais e guias de transporte e sequer transferir, por herança, o imóvel que estiver em seu nome
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