O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, garantiu, esta tarde, ao governador Pedro Taques, que repasses de recursos do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), deste ano, que representam R$ 450 milhões, serão pagos no primeiro semestre. “O ministro nos deu a esperança de repassar este valor ainda neste semestre. São imprescindíveis para que Mato Grosso possa tocar a máquina pública", disse o governador após a reunião. Pedro Taques também conversou sobre o assunto com o ministro Joaquim Levy, da Fazenda e lembrou a contribuição do Estado para a balança comercial
Ele disse a Mercadante que o Brasil precisa ajudar mais Mato Grosso. "Nós estamos fazendo a nossa parte. Fizemos um ajuste fiscal, estamos cortando gastos, diminuímos o número de comissionados. Receber os recursos do FEX não é um favor da União. É um direito constitucional de Mato Grosso e estamos trabalhando firmemente para que isto se concretize”, completou o governador. O chefe da Casa Civil informou que existe previsão orçamentária para os repasses relativos ao corrente ano.
Pela manhã, Pedro Taques esteve no Banco do Brasil, onde se reuniu com o vice-presidente Valmir Campello, reiterando o pedido de liberação de recursos na ordem de R$ 720 milhões para o Pró-Concreto, programa de construção e recuperação de pontes nas estradas de Mato Grosso. O montante é referente a um empréstimo antigo já firmado com o Governo do Estado e que havia sido aprovado pelo Tesouro Nacional em dezembro do ano passado, faltando apenas a liberação da verba para executar as obras.
O Pró-Concreto faz parte do Programa Pró-Estradas lançado pelo governador no mês de abril durante visita a Campo Novo do Parecis. O governador explicou que o Pró-Estradas é dividido em quatro eixos: Pró-Estradas Reconstrução, Pró-Estradas Construção, Pró-Estradas Manutenção e Pró-Concreto, que consiste na substituição de pontes de madeira por pontes de concreto. Os trabalhos serão iniciados ainda no primeiro semestre deste ano.
Ainda em Brasília, o governador esteve com o ministro da Educação, Janine Ribeiro, cobrando que a UFMT em Rondonópolis seja emancipada.
(Atualizada às 17h06)