O Ministério da Justiça prorrogou mais uma vez a permanência do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública em Mato Grosso, Pará e Rondônia, até 22 de julho. A medida é válida ainda para o Estado de Roraima. A autorização partiu do ministro Tarso Genro. Desta forma, militares continuam auxiliando nas operações realizadas com intuito de coibir atividades ilegais de qualquer natureza, na região Amazônica.
Anteriormente o Governo Federal havia determinado que a Força continuasse exercendo suas atividades até 22 abril mas decidiu ampliar o prazo. O efetivo da Força Nacional tem apoiado as ações deflagradas pela Polícia Federal, Ibama, por exemplo, de combate ao desmatamento. Em Mato Grosso, uma das bases operacionais encontra-se sediada em Sinop.
A Força Nacional foi criada em 2004, pelo Ministério da Justiça, para atender às necessidades emergenciais dos Estados. É formada por policiais e bombeiros de diferentes Estados da federação, treinados em Brasília. Após atuação, se reintegram às suas respectivas funções nos locais de origem, onde também repassam os conhecimentos adquiridos aos demais membros de suas corporações.
Só Notícias apurou no ministério que, desde a criação da força, mais de 8 mil policiais foram treinados, sendo submetidos a rotina de exercícios e cursos nas áreas de direitos humanos, controle de distúrbios civis, policiamento ostensivo, gerenciamento de crise e técnicas de tiro. Para integrar o quadro, policiais são escolhidos nas unidades onde atuam, com faixa de idade entre 25 e 40 anos, além de possuir, no mínimo, cinco anos de experiência profissional e boas indicações profissionais.
No Pará, Rondônia e Mato Grosso, 180 homens foram enviados para trabalharem com a Polícia Federal e polícias militares na operação Arco de Fogo, de combate ao desmatamento.