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Mensalão: Dirceu diz que não assume atos da direção do PT e ataca Jefferson

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O ex-ministro José Dirceu está depondo há cerca de 40 minutos na comissão de ética da Câmara dos Deputados e negou que estivesse envolvido com o mensalão.
“Eu sou responsável e assumo os meus atos como ministro-chefe da Casa Civil, como deputado. Não vou assumir os atos da direção nacional do PT. Não vou assumir os empréstimos feitos através do empresário Marcos Valério”, diz José Dirceu.

Dirceu pede que Jefferson não transfira para ele o que era de sua responsabilidade. “Eu não estou sendo acusado de ato de corrupção em nenhum órgão do governo. Não atribuam a mim o que ele já confessou que fez, como é o caso de Furnas. Eu não tenho nenhuma relação com o que aconteceu nos Correios, no IRB, em Furnas. Nunca fiz tráfico de influência no governo. O senhor Delúbio Soares já declarou que eu não tinha conhecimento dos empréstimos. Eu dediquei minha vida ao Brasil”, diz José Dirceu.

“Eu jamais propus a nenhum parlamentar nenhuma proposta ilícita”, diz José Dirceu ao negar que nunca participou de compra de votos de parlamentares. O presidente Lula é a maior liderança desse país das últimas décadas. Eu sei me defender sozinho. Não preciso, não quero, que o meu governo, ou o meu partido venha me defender. Eu tenho as minhas responsabilidades”, diz Dirceu.

“Vou lutar por uma ampla reforma política. O País também não pode misturar o joio com trigo. O governo do presidente Lula é uma grande conquista, não é um governo corrupto”, diz José Dirceu. “O governo desde o começo tomou medidas contra a corrupção. Sempre colaboramos com o Tribunal de Contas. Esse é um governo que não rouba, não deixa roubar e combate a corrupção”, diz José Dirceu.

“Quero que a Comissão prove que eu comprei votos, que eu quebrei o decoro parlamentar”, diz José Dirceu. “Preservar o PT significa reconhecermos os erros que cometemos e mudarmos o que está errado. Esse processo já iniciou. Eu apoiei a mudança da Executiva Nacional, a passagem de Genoino para Tarso Genro”, diz ele.

“Não há partido mais democrático, mais pluralista que o PT”, diz. “Eu dirigi o PT com as bases”, diz. “O PT é produto da própria luta das classes do Brasi. Foi se construindo na prática”, afirma José Dirceu.

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