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Mendes nega ter deixado promessas de campanha de lado

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto Mayke Toscano/arquivo)

O governador Mauro Mendes (DEM) negou que tenha abandonado suas promessas de campanha eleitoral, voltadas ao funcionalismo público, ao assumir o posto de chefe de Estado. Mas justificou que o compromisso de pagar em dia salários e Revisão Geral Anual (RGA) não foi cumprido, neste início de governo, por conta da situação financeira do Estado.

“Nós sempre dissemos que somos favoráveis a manutenção de direitos. Agora, tem que ter condição de pagar. Durante toda a campanha eu disse: ‘sou favorável à RGA, mas tem que ter condição de pagar’. E neste momento, resta dúvida pra alguém de que o Estado não tem condição de pagar?”, se defendeu, durante coletiva de imprensa realizada no Palácio Paiaguás, nesta sexta-feira.

Questionado pelo se, ao invés de abandonar as promessas eleitorais, sua equipe de transição teria falhado ao verificar as condições econômicas do governo, Mauro admitiu a dificuldade em ter conhecimento da real situação. “Na verdade, compreender uma máquina desse tamanho, 100 mil servidores, 24 secretarias, 20 empresas públicas, uma empresa gigantesca como essa com poucos dias é algo realmente muito difícil. Tem gente que entra e sai do governo sem saber exatamente o que ele representa e qual o seu papel. Então, nós temos poucos dias no nosso mandato”, disse.

O governador afirmou ainda que diante de tantos outros pagamentos pendentes, que somam deficit de quase R$ 2 bilhões previstos para 2019, não há condições de aumentar ainda mais os gastos do governo. “Se nós estamos pagando salário atrasado, não conseguimos pagar fornecedor, se não tem dinheiro pra absolutamente nada, tem condição de dar aumento? De que adianta dar aumentos seja pra quem for, a que título for, e depois não conseguir honrar esse pagamento, atrasando um mês, dois meses de salário?”, questionou.

Para o democrata, a maioria dos servidores entendeu que o pacote de medidas proposto por ele e aprovado pela Assembleia Legislativa será benéfica. “Nesse nível de racionalidade, eu tenho certeza que o conjunto da maioria dos servidores compreendeu isso, que as medidas que nós estamos fazendo é para o bem de todos nós, dos servidores, do Estado de Mato Grosso e pensando nos 3,3 milhões de habitantes que nós temos nesse Estado”, concluiu.

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