O prefeito Mauro Mendes (PSB) voltou a negar qualquer participação em um suposta fraude de R$ 700 milhões que envolveu o leilão judicial de uma mineradora, realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT). Ele classificou como “estranha” a sua inclusão como réu em ação civil pública por improbidade administrativa.
Por meio de nota, ele afirmou que a decisão do juiz da 3ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá, César Bearsi ocorreu, “mesmo já tendo demonstrado com fartura de provas que não figurava como parte no processo original no Tribunal Regional do Trabalho, conforme declaração do próprio TRT/MT”.
Além de Mendes, outras quatro pessoas respondem a ação, proposta pelo Ministério Público Federal (MPF). A negociação já foi analisada pelo TRT, que enxergou indícios de irregularidades e ilegalidades em todo o processo de transferência. Para o prefeito, apesar de já ter demonstrado em juízo que não fez parte da negociação da transferência da mineradora, que teria ocorrido de forma fraudulenta para os procuradores, vai aproveitar esta nova oportunidade para, mais uma vez, provar que não praticou nenhum ato ilegal ou imoral.
Ele também destacou que os fatos que culminaram com a abertura da ação não guardam nenhuma relação com o cargo político que ocupa e nem com a Prefeitura de Cuiabá. Por fim, ressaltou que o fato de responder a um processo judicial não lhe imputa culpa prévia e que, tão logo seja citado, procederá sua defesa integral e ingressará com o competente recurso judicial.