Cada voto do governador eleito Mauro Mendes (DEM) ‘custou’ R$ 5,7 a sua campanha, de acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Mendes declarou ter contratado R$ 4.829 milhões para fazer a campanha e obteve 840.094 votos sendo eleito em primeiro turno. As contas ainda não estão fechadas, já que o democrata declarou, até o dia 10, ter arrecadado R$ 3.467 milhões e pago R$ 2,589 milhões. O déficit entre arrecadação e despesas é de R$ 1,362 milhões.
Apesar de cada voto de Mendes ser alto, a quantia está longe de ser o voto ‘mais caro’, que é do senador Wellington Fagundes (PR). O republicano gastou R$ 4.442 milhões (sendo R$ 2,6 milhões do próprio bolso) para fazer 280.055 votos, ao custo de R$ 15,8 cada,
O governador Pedro Taques (PSDB) foi o que menos gastou na campanha. Sua última declaração, também do dia 10, mostra que ele arrecadou R$ 2.501 milhões e contratou R$ 1.870 milhões para conquistar 271.952 votos, que ‘custaram’, individualmente, R$ 6,8.
O voto unitário ‘mais barato’ foi do policial rodoviário federal Arthur Nogueira, que gastou R$ 13.319 mil para fazer 24.689 votos ao custo individual de R$ 0,53. O psolista Moisés Franz não declarou custos para obter os 14.724 votos.
(Atualizada às 14:54h)