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Mauro relembra ‘guerra jurídica’ de Emanuel contra o BRT e prevê tranquilidade para o projeto com prefeito interino

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: arquivo/assessoria)

O projeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT, na sigla em inglês) deverá ser implantado com mais tranquilidade com a saída do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Essa é a avaliação feita pelo governador Mauro Mendes (DEM), após reunião com o prefeito interino da capital, José Roberto Stopa. “Com o Stopa, eu acredito que vamos ter tranquilidade para trabalhar”, destacou Mauro, após o encontro.

O gestor estadual relembrou a “guerra jurídica” movida por Emanuel Pinheiro, que é contra a implantação do BRT e defende a continuidade das obras do Veículo Leves sobre Trilhos (VLT), ainda que demandem mais recursos públicos. “É lamentável porque o prefeito anterior fez muito barulho, prometeu uma guerra jurídica e tomou uma ‘surra’ jurídica. Perdeu todas as tentativas sem fundamento. Quis só atrapalhar, fazer barulho e conspirar contra a cidade, ao abraçar aquilo que eu sempre disse que era um dos maiores símbolos da corrupção em Mato Grosso”, disse Mendes, se referindo ao VLT.

O BRT, que é movido à eletricidade, será implantado em Cuiabá e Várzea Grande. O anteprojeto prevê o aproveitamento de todas as obras de infraestrutura já executadas para implantação do VLT em ambas as cidades. O investimento estimado para a realização das obras é de R$ 480 milhões e o prazo de execução é de 24 meses.

A execução das obras, somada à aquisição da frota de ônibus, deverá demandar do Governo do Estado um investimento de aproximadamente R$ 622 milhões. Isso representa uma economia de R$ 300 milhões quando comparada ao aporte necessário para a continuidade do projeto do VLT, na ordem de R$ 921 milhões, considerando as atualizações do projeto do modal ferroviário.

A previsão do governo do Estado era publicar o edital de licitação do BRT ainda em outubro, o que acabou não se concretizando. “Nós demoramos porque é um processo difícil. A gente já explicou isso. Durante a pandemia, em um setor inteiro, três ou quatro servidores pegavam o vírus e todo mundo ia para casa. A gente não controlava isso. Atrapalhou muito e penalizou a licitação pública”, disse Mauro, ao explicar o atraso para publicação do edital.

No final de outubro, o secretário-adjunto de obras especiais da secretaria estadual de Infraestrutura, Isaac Filho, disse, em audiência na Assembleia Legislativa, que o governo do Estado trabalha com a perspectiva de lançar o edital do BRT em dezembro deste ano.

O anteprojeto do BRT prevê a implantação de 49,2 quilômetros de faixas dedicadas à circulação do BRT, cinco linhas-eixos, os terminais André Maggi, em Várzea Grande, e os terminais CPA e Coxipó, em Cuiabá, e 46 estações na Região Metropolitana de Cuiabá. As cinco linhas do BRT serão: BRT 1 Terminal CPA – Terminal André Maggi, BRT 2 Terminal CPA – Área Central de Cuiabá, BRT 3 Terminal André Maggi – Área Central de Cuiabá, BRT 4 Terminal Coxipó – Área Central de Cuiabá e BRT 5 Terminal Coxipó – Área Central de Cuiabá (semi-expressa).

O grande diferencial desse projeto em relação ao VLT é que houve um incremento da extensão de corredores, que vão abranger as áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande, como as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas. Apesar do incremento, a implantação do BRT é considerada uma solução de transporte que apresenta o menor custo e menor tempo de execução de obras, visto o aproveitamento da infraestrutura executada.

Além dessa infraestrutura, obras complementares deverão ser executadas, como a implantação de seis quilômetros de ciclovia e pista de caminhada, parque linear, adequação de calçadas e a construção do Largo do Rosário, na região do Morro da Luz, em Cuiabá, entre outras obras.

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