Mantendo-se o calendário eleitoral para o pleito municipal de outubro, como ainda está mantido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), secretários de Estado e de Municípios que pretendem disputar a eleição deverão deixar os cargos até amanhã, no prazo de quatro meses anteriores à data de votação. Apesar da proximidade, o governador Mauro Mendes (DEM) disse que não pensa em nomes para substituir seus titulares que, eventualmente, tenham interesse no pleito municipal.
A confiança do governador está na possibilidade de adiamento das eleições por parte do TSE com anuência do Congresso Nacional. Nas duas casas parlamentares, existem propostas que vão desde a transferência de datas para este ano até a prorrogação dos mandatos municipais até 2022, quando seriam feitas eleições únicas em todo Brasil. A aposta de Mauro Mendes é de que a votação seja realizada ainda este ano.
“Eu vejo como que natural, e necessário, que haja uma postergação dessas eleições. Muito provavelmente, essas eleições serão no dia 15 de novembro”, analisou, acrescentando que “dificilmente estas eleições vão acontecer no dia 3 de outubro. Não tem clima, não tem expectativa nenhuma de o cenário mudar até o mês de julho. No mês que vem nós já deveríamos ter convenções e como é que você vai fazer convenções, reuniões partidárias e estabelecer um calendário eleitoral quando as pessoas estão proibidas de sarem andando muito por aí, de fazer reuniões e aglomerações?”.
Dentre o secretariado estadual não tem nenhum nome destacado como pré-candidato a prefeito ou vereador. Os mais cogitados são os da Saúde, Gilberto Figueiredo, e da Casa Civil, Mauro Carvalho, ambos para Cuiabá. Além de pesarem contra eles o desgaste por deixar o governo num período de pandemia, o nome do ex-deputado federal e presidente do Democratas, Fábio Garcia, ganhou força e ele deve ser definido como o candidato do governador.
