O candidato ao governo de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) não descartou, em entrevista, ao Só Notícias, apoiar os candidatos a presidente Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT), em um possível segundo turno. Ele afirmou que ainda não teve tempo de analisar a situação eleitoral dos presenciáveis e que está focado na disputa estadual. A nível nacional, o Democratas, seu partido, apoia o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) e a nível estadual o PDT, do presidenciável Ciro Gomes, está coligado com Mauro Mendes.
“Certamente vou votar e fazer minha escolha, mas honestamente ainda não tive tempo para analisar. Primeiro precisamos ganhar as eleições em Mato Grosso. Meu foco tem sido a campanha estadual. Não acompanhei nenhum debate e não assisti os programas eleitorais dos candidatos. No segundo turno, teremos mais tempo para analisar qual dos dois será melhor para o Brasil”, avaliou.
Mendes também adiantou que, se for eleito, fará cortes nos gastos e manutenção nos pagamentos dos fornecedores. “O governo não tem conseguido honrar seus compromissos com seus credores. Deixou atrasar pagamentos e presta um péssimo serviço ao cidadão. Para mudar isso, precisamos de trabalho e muita seriedade na aplicação dos recursos públicos. Vamos ter que cortar gastos desnecessários, mas que não vão impactar na qualidade dos serviços públicos”, declarou, sem mencionar os principais cortes.
O candidato do Democratas apontou ainda a necessidade de melhorar o programa de incentivos fiscais no Estado. “Os grandes países capitalistas fazem isso. No Brasil, os 27 Estados possuem esses programas. Precisamos trazer novos investidores para Mato Grosso. É necessário industrializar nossa cadeia produtiva do agronegócio e fazer que ela seja realmente atrativa gerando mais empregos”.
Mauro Mendes fez em Sinop, na última sexta-feira, caminhada pela avenida Júlio Campos acompanhado dos candidatos ao Senado, Jayme Campos e Carlos Fávaro e a deputados. Foi a terceira vez que ele esteve na capital do Nortão fazendo campanha.